Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Chaves, Roger Schmidt considera que o Benfica vai ter um jogo difícil, perante uma equipa que não tem nada a perder.
O técnico encarnado também se pronunciou sobre a Gala Cosme Damião.
“Foi uma clássica preparação após jogos de seleções. Foi uma boa oportunidade para descansar um pouco. Estivemos bem. Estou feliz por jogar de novo depois da pausa. Jogar em casa é bom. Os jogadores das seleções vieram em boa forma, sem lesões. Fico sempre feliz com isso. Estão em boa forma, é sempre exigente, mas estamos prontos para este jogo. É uma fase decisiva da época que está a começar. Temos de estar prontos para estas semanas. Estamos em 3 competições. É uma época especial. É uma boa época e temos de usar esta chance para acelerar o nosso nível de topo. Tudo é possível. Amanhã contra o Chaves será sempre difícil. Estão em perigo de descer, não têm nada a perder. É uma boa equipa, com um bom treinador. A gala foi excelente. Tive a sensação do quão grande é o clube, apreciei ver isso. Foi bonito ver a história do clube, antigos jogadores. Estou feliz por ter feito parte disso. Queremos ter a oportunidade de deixar toda a gente no Benfica feliz”, afirmou.
Schmidt admitiu a possibilidade de gerir Otamendi e Di Maria, jogadores que estiveram ao serviço da seleção argentina e fizeram grandes viagens.
“São dois jogadores que gostam de jogar de forma consistente. Às vezes precisam de descanso. Às vezes é inteligente deixá-los de fora, mas são jogadores-chave, estão ambos a ter desempenhos de alto nível. Temos de tomar as decisões que forem melhor para nós e para os jogadores. Eles mostraram nos últimos 15 anos que podem jogar nas seleções e regressar ao clube e jogar. Não tenho dúvidas de que estejam prontos para amanhã. Bah está bem, ainda tem um pequeno problema, mas queremos cuidar dele. Penso que, de momento, ele está bem. Foi bom ele não jogar na seleção. Está de volta aos treinos. Está pronto para amanhã”, referiu.
O técnico encarnado pronunciou-se sobre as ameaças de que a família de Di Maria foi alvo na Argentina, perante a possibilidade de regressar ao Rosario Central.
“O que aconteceu mostra o quão maluco está o mundo. É um desastre, catastrófico. Isso afeta o jogador e qualquer ser humano. Estas mensagens são claras. Tentamos apoiá-lo como conseguimos. Como profissional experiente, ele consegue lidar com várias situações, mas é difícil e incomum. Falámos disso. Tenta viver uma vida normal. É muito claro. Tentamos apoiá-lo como conseguimos“, concluiu.
